Questão nº 6
"O que fazer aos professores ou chefes chatos?"
(questão colocada no sistema de comentários)
MICC responde:
A sua questão é pertinente, Susana, mas deixe-me que lhe diga: "chefe chato" é uma redundância. Por definição, os chefes são chatos. A menos que sejamos nós os chefes (nesse caso, não somos chatos - só os outros é que acham isso de nós).
Vamos por partes: O que fazer aos professores? É simples. Nada. Não há nada que a Susana lhes possa fazer de mau que a ministra da educação não tenha já feito, ou esteja em vias de fazer. E, de certa forma, é bem feito. Um mundo ideal não teria professores. Os professores vivem na ilusão (e pior, querem fazer-nos acreditar nessa ilusão) de que têm verdadeiros conhecimentos a transmitir aos seus alunos. Na realidade, isso é absolutamente falso e andamos a perder gerações inteiras de jovens. Em vez da "instrução" escolar, esses jovens fariam bem melhor em enveredar pela prostituição (ou por carreiras fugazes na televisão, nos elencos de Morangos com Açúcar). Mais uma redundância!
O ideal seria substituir todas as aulas por palestras do MICC. Uma hora e picos connosco vale tanto ou mais que todo o ensino obrigatório. Estarei a exagerar? Não me parece.
Mas a culpa não é só dos professores. Os alunos também são vagamente responsáveis pela sua própria ignorância e embrutecimento. Um dia falaremos disso.
Quanto aos chefes, temos que considerar duas hipóteses: A Susana quer estar num emprego onde haja um chefe acima de si... ou não? Se quer, e a opção é sua, então não adianta queixar-se. Se, pelo contrário, não quer ter chefes, mas não sabe como tornar-se multi-milionária, então a frequência de uma das nossas Acções de Formação deveria ser a sua prioridade absoluta.
Já que se fala disso, ter um chefe em cima de si é a estratégia de muito boa gente para uma rápida progressão na carreira - mas a pergunta não era essa.
Formador Miguel
A resposta anterior deixa-me pouco a acrescentar, excepto uma pequena nota de rodapé que considero significativa: a maioria das pessoas, cara Susana, são assim mesmo, cinzentas, chatas e aborrecidas. E porquê? Porque não descobriram que a vida passa bastante depressa e, como tal, não precisa ser levada muito a sério. Não precisa.
Para esse género de pessoas, Susana, duas hipóteses adicionais:
- Ignore-os. Finja que eles não existem e siga em frente. Se lhe dirigirem palavra, vire-se para o outro lado e comece a assobiar "Cantiga da Rua", em fá maior;
ou
- Aconselhe-os a frequentarem o nosso curso práctico e veja-os florescerem para a realidade!
Formador Carlos
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